Fragmentos de um Artista, Cittadino: Pixel Arte no Brasil e no Mundo

“A Arte na Trama Eletrônica” A videoarte avançava internacionalmente, com obras que exploravam as possibilidades técnicas do meio, e também com uma maior reflexão em torno da criação de uma linguagem própria. Vídeos single-channel de Nam June Paik, pioneiro internacional da arte eletrônica.

De 21/10/1985 a 27/10/1985

A exposição “A Arte na Trama Eletrônica” reuiniu cinco grafistas do Videotexto. A mostra teve a participação e a organização de Rodolfo Cittadino - artista egípcio, de origem italiana e radicado no Brasil, um dos pioneiros a pesquisar as potencialidades e o desenvolvimento da Arte através do Videotexto - que trouxe trabalhos de mais quatro pioneiros da "Arte da Trama": Benjamin Marques (português radicado na França),
Lie Liong Khing (indonesiano radicado no Brasil), Nelson das Neves (brasileiro) e Verginio Zaniboni Netto (brasileiro).

Caricatura Eletrônica de Tancredo Neves e José Sarney

by Rodolfo Cittadino (Peninha)

Alfa mosaico

O método Alfa mosaico de formação de caracteres, permitia a criação de diagramas e imagens complexas na tela de TV, mas em contrapartida, era incapaz de apresentar uma resolução aceitável na representação de detalhes mais refinados ou de imagens.

Tela final apresentada no monitor de vídeo

Pixel Arte de Verginio Zaniboni Netto (brasileiro)

Pixel Arte de Lie Liong Khing (indonesiano radicado no Brasil)

Pixel Arte de Benjamin Marques (português radicado na França)

As descobertas e invenções modernas tinham ocorrido, via de regra, em vários países ao mesmo tempo. Acompanhando a tendência, de interligar telefone e televisor ao um computador central.

O que é era Videotexto

Eram quatro os sistemas principais utilizados: o primeiro “Prestel” , da Inglaterra; da França “Antíope” ; do Canadá “Telidon” , e do Japão “Capitan”.

No Brasil foi adotado o sistema da Antíope, pela Telesp

Videotexto características e vantagens

As mensagens e informações apresentadas no vídeo deviam ser lidas, pois o sistema não era sonoro, inexistindo, portanto, a figura do locutor transmitindo textos,

como o rádio e a televisão.

As vantagens da leitura ótica direta, exercida pelo o usuário, eram óbvias, uma vez que era ele quem estabelecia o tempo de leitura e interpretação do texto.